Conheça um pouco sobre nossa cidade
Dados Gerais
Fundação: 1798 (início do povoamento)
Emancipação: 01 de janeiro de 1954
Mesorregião: Oeste de Minas
Microrregião: Piumhi
Dados Demográficos
rea Total: 407,92 km²
Dens. Demográfica: 4,59 habitantes/ km²
Dens. Demográfica: 4,59 habitantes/ km²
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,667
População total: 1873 habitantes [1]
População urbana: 1085 habitantes
População rural: 788 habitantes
Homens: 1002 habitantes
Mulheres: 871 habitantes
[1] População estimada de 1.922 habitantes para 2015 (fonte: Fonte: IBGE. Diretoria de Pesquisas – DPE – Coordenação de População e Indicadores Socias – COPIS)
Dados Geográficos
Altitude Máxima: 1261 metros (Serra Monte Vidio)
Altitude Mínima: 630 metros (foz do Córrego Luiz Francisco)
Bacia hidrográfica no qual está inserido: Bacia do Rio São Francisco
Relevo Predominante: Predomina no município o relevo montanhoso (60%), recortado por serras e ondulações (30%) e vales encaixados/ áreas planas (10%)
Dados Econômicos
Em 2010, a agropecuária constituía o setor mais expressivo da economia municipal, seguido da administração pública. Segundo dados de 2013, da Produção Agrícola Municipal (IBGE), destacam-se, no município, as atividades de lavoura, sendo os principais produtos o café beneficiado no cultivo permanente, e o milho, o feijão e a soja em grão na lavoura temporária. O rendimento da cultura de Milho (em grão) é superior à média nacional, 6000 e 5227 (em 2014, 2ª safra) kg/ha, respectivamente. O rendimento da cultura de Café (beneficiado), de 1500 kg/ha, é superior ao do Brasil, de 1393 kg/ha. Os dados da Pesquisa Pecuária Municipal – IBGE, de 2013, apontam, para o município, valores representativos de efetivo da pecuária bovina (17.726 cabeças) e dos efetivos de aves (galináceos – 13.400 cabeças total). A produção de queijo artesanal, exportado para outras cidades, também é expressiva no município.
Um pouco sobre Tapiraí
Situada no Oeste de Minas Gerais, Tapiraí teve seu povoamento iniciado em 1.798, e o Município instalado em primeiro de janeiro de 1954. Apresenta dois distritos, Sede e Altolândia, este criado pela Lei Estadual nº 2764 de 30 de dezembro de 1964. Sua área territorial é de 407,9 km², e a população de 1.922 habitantes, de acordo com projeções para o corrente ano de 2015 feitas pelo IBGE.
Atualmente, sua economia está baseada no cultivo de café e milho, e na criação de gado leiteiro e de corte. Atividades estas identificadas no brasão da bandeira do Município, onde aparecem uma cabeça de boi, representando a pecuária, e ramos que simbolizam as produções de café e milho. Paralelamente, a economia local busca se reerguer e expandir com a exploração turística das belezas naturais existentes, e a produção de queijos artesanais.
Primitivamente chamada de “Povoado da Perdição”, por conta do rio existente em seu território, Tapiraí recebeu este nome a época da sua elevação a distrito. Existem duas explicações prováveis para tal terminologia, todas elas ligadas aos rios que banham a região: uma provém do termo “tapir = anta”, originando o “Rio das antas”; outra remonta à língua tupi, significando “rio das andorinhas“, através da junção dos termos taperá (andorinha) e “y” (rio).
O Município de Tapiraí está localizado entre o Rio Perdição e a região da Serra da Canastra, fazendo divisa com os municípios de Pratinha, Campos Altos, Córrego Danta, Bambuí e Medeiros. Suas coordenadas geográficas são longitude W 46º 30’ 20.5” e latitude S 20º 38’27.8”, sendo o clima subtropical de altitude com precipitação média de 1426,3 mm anuais, e temperatura média anual de 20,7º.
Sua vegetação caracteriza-se como transição de Mata Atlântica para Campos de Altitude e Cerrado, com predominância deste tipo. Na paisagem rural, é comum observar manchas de mata nativa que se alternam com pastagens mais ou menos extensas destinadas à criação de gado de corte e de leite. O cerrado é uma formação vegetal que ocorre com freqüência nas regiões tropicais, de invernos secos e verões chuvosos. É bastante comum neste bioma a vegetação composta de espécies arbóreas, arbustivas, herbáceas e gramíneas, com árvores de caule lenhoso, corticosos (casca grossa) e tortuosos, e folhas com cutículas grossas e tecidos lignificados, mecanismo de defesa contra a perda excessiva de água durante o longo tempo de seca.
Na região de Tapiraí, a vegetação arbustiva e herbácea é variada e se compõe de asteráceas, cyperáceas, solanáceas, melastomatáceas entre outros. Na área da APA – Área de Proteção Ambiental da Cachoeira do Córrego das Laranjeiras, foram identificadas espécies arbóreas de grande importância econômica e ambiental, tais como a macaúba, angico, pente de macaco, embaúba, paineira, sangra d’água, orelha de macaco, mutambo, vinhático, goiabeira, ipê e quaresmeira. Já a listagem da fauna na APA, que concentra grande biodiversidade no município, identificou espécies animais como o cachorro do mato, paca, mico, seriema, lobo guará, cutia, tatu, garça branca, capivara, jaguatirica, lontra, tamanduá bandeira, veado mateiro, jacu, ema, sanhaço, sabiá, gavião, gambá, papagaios, furão, pássaro preto, joão-de-barro, bem-te-vi, quero-quero, rolinha.
Possui relevo diferenciado com 10% de sua área de relevo plano, 30% de relevo ondulado e 60% montanhoso, fazendo parte do circuito da Serra da Canastra. Sua altitude média é de 750m, sendo a maior de 1261 metros na Serra Monte Vidiu e a mínima de 630 metros na foz do Córrego Luiz Francisco. Destacam-se no município as Serras do Urubu, Tigre e Monte Vidio. A primeira pertence aos municípios Tapiraí, Córrego Danta e Campos Altos, e possui grande potencial de exploração turística. Apresenta vegetação típica do Cerrado e pontos com altitudes acima de 1.000 metros, de onde se é possível contemplar toda beleza de uma natureza ainda bem preservada. O município de Tapiraí situa-se na região do Alto São Francisco. Segundo José Duarte Alecrim (1982), os terrenos e rochas desta região na sua maior parte são formações do Arqueano ou Pré-cambriano do Grupo D, que agrupa as rochas de idade superior a 2.500 milhões de anos, as quais ocupam a parte central de Minas Gerais, seguindo a direção nordeste até uma estreita faixa ao norte, no limite do Estado. Da cobertura datada do Pré-cambriano do Grupo D, podem ser encontradas rochas metamórficas do tipo gnaisse, ardósia, entre outras na região. Estas são de um tipo heterogêneo em geral micáceo, contendo zonas de tipos porfiróides e outras do tipo pegmatito. Sua mineralogia é do quartzo grosseiro, em matriz quartzo feldspáltica, microclina, plagioclásio, biotita, moscovita, além do epídoto e titanita.
A hidrografia de Tapiraí é abundante, e aparentemente bem distribuída pelo território, mas a maioria dos cursos de água existentes tem relativamente pouco volume. Os principais cursos d’água são o Rio da Perdição, o Córrego das Laranjeiras e o Ribeirão Bom Sucesso, este afluente do Rio Bambuí. Destaca-se a Cachoeira do Córrego das Laranjeiras, queda d’água de grande potencial turístico. O bem natural sempre atraiu famílias e pessoas da comunidade e de outros municípios, especialmente durante o verão, para o lazer, possibilitando o resgate de lembranças e criando oportunidade de encontros, cada vez mais raros, entre familiares, amigos, moradores locais e turistas. Em 1997, o Córrego das Laranjeiras, juntamente com uma área de 08 hectares em seu entorno, foi transformado em Parque através da Lei Municipal nº 750 de 26 de setembro de 1997. E mais tarde, foi criada a APA – Área de Proteção Ambiental da Cachoeira do Córrego das Laranjeiras através da Lei Municipal nº 796 de 14 de dezembro de 2000, abarcando uma área de 11.651,00 hectares, sendo 3.459,00 destinados à zona de uso agropecuário.
O Distrito de Altolândia
O Distrito de Altolândia representa um segundo aglomerado urbano de Tapiraí. Anteriormente denominado Rincão, foi elevado a distrito pela Lei Estadual nº 2.764, de 30 de dezembro de 1962, que atualizava a então Divisão Administrativa do estado.
O acesso ao distrito se dá a nordeste, por meio da estrada que vem do núcleo urbano de Tapiraí-MG, e a sudoeste, pela estrada que leva à cidade vizinha de Medeiros. As informações supramencionadas sobre características populacionais, coletadas a partir do IBGE (2019) e dos poderes públicos de Tapiraí (PMT, 2019; Tapiraí, 2019), excetuando número de moradores, são referentes à totalidade dos residentes urbanos, o que inclui os munícipes com moradia em Altolândia. Percebe-se caracterização social, cultural, educacional e etária semelhante para ambos os núcleos.